terça-feira, 8 de maio de 2012

COMO VAI A SUA AUTOESTIMA ?

REVISTA UMA   edição 130

 


Se a sua autoestima está baixa, aprenda a cultivá-la, porque ela traz vitalidade, segurança, clareza na tomada de decisão e dificilmente alguém vai empurrá-la para baixo. No entanto e já descobriu o ponto-chave dela, você já tem metade do jogo ganho. É só administrá-la diariamente. Aliás, trata-se de um termo que tem recebido bastante destaque nos livros de autoajuda, tornando-se, a partir disso, mais corriqueira no dia a dia da mulher devido à abordagem, que está inserida nos contextos sociais contemporâneos.

Tecnicamente, o termo representa a avaliação que uma pessoa atribui a si. A construção dessa autoavaliação acontece desde a infância, se cristalizando mais tarde. E esse juízo sobre si se forma, então, a partir dos valores e julgamentos atribuídos à criança, principalmente a partir dos relacionamentos importantes, expressos por meio de afeto, elogios e atenção. No decorrer da vida, os ambientes de convivência reforçarão de maneira positiva ou negativa esse juízo a respeito de si. Mas aí vem a pergunta base: Como saber se a minha autoestima está perto do céu ou do inferno? O meio com o qual convivemos emite sinais que confirmam se a forma como agimos está de acordo ou não. Ela é considerada elevada quando há sinais de que se gosta do próprio jeito de ser, se você está satisfeita consigo e com a sua conduta: é o chamado bem querer! Com isso, as suas convicções sobre si são reforçadas, contribuindo para que ela se mantenha no topo. Mas para manter o padrão elevado, fique atenta às críticas negativas. Se você está no ponto certo não se abala tanto, porque, geralmente, a autoavaliação é o que mais pesa. Nesse caso, a crítica apresenta a oportunidade de reavaliar seu procedimento. O que tem de ficar claro é que, a partir do momento que você entende e enxerga melhor a própria conduta, inclusive por meio da avaliação dos outros, é possível incrementar sua vida tornando-a mais produtiva.


Da mesma forma que ela, elevada, ajuda e estimula a pessoa ao desenvolvimento, a baixa autoestima implica em dificuldade e sofrimento. Nesse caso, o julgamento que se tem sobre si está baseado na valorização do que é negativo. É um mal estar constante consigo próprio! O foco no negativo pode estar tão arraigado que a pessoa com o problema não acredita que pode melhorar ou receber ajuda e, por conseqüência, deslanchar na carreira, por exemplo, ou se realizar em outras áreas da vida. Esta rigidez atrapalha a realização de vários projetos e, mesmo quando as coisas acontecem, são direcionadas ao fracasso. Os relacionamentos afetivos, em especial, ficam conturbados, sabotados pelo mau juízo de si mesma.

Outro fato que costuma ocorrer também é que as pessoas ao redor, inclusive o seu amor, consequentemente, espelha esse mal estar, reforçando assim o juízo negativo que a pessoa com baixa autoestima tem sobre si. E isso pode ser um elemento que pode afastar amigos e amores. Contudo determinados relacionamentos e situações de vida podem mexer com a autoestima para mais ou para menos. Então, o que fazer para melhorar? Um bom começo é detectar em que nível está a sua autoestima. Ela precisa melhorar? Você está satisfeita? Se ainda não sabe avaliar, tente se aprofundar no tema por meio de palestras, leituras e tudo que possa esclarecer o assunto. O segundo passo para incrementar e equilibrar a autoestima, é a terapia. Por isso, mãos à obra, você merece esse carinho!