domingo, 17 de junho de 2012

PADECER OU NÃO NO PARAÍSO ?

REVISTA UMA - Edição 132




Antes das mulheres entrarem no mercado de trabalho, casar e ter filhos era automaticamente o destino delas, porém quando isso não acontecia é porque havia algo ¨errado¨.

Com a conquista do mercado de trabalho e desenvolvimento de carreira, o papel da mulher na sociedade deixou de ser tão fortemente vinculado à maternidade no que diz respeito à realização pessoal. Esse desvio de foco gerou mais espaço para que a expressão do maravilhoso e temido papel de ser mãe mudasse.

No nosso pais, a quantidade de mulheres que esta optando por não ter filhos vem aumentando e consequentemente o numero de filhos por brasileira vem caindo.

Sim, engravidar já está fora dos planos de cerca de 15% das mulheres. Considera-se que elas não veem mais como uma obrigação conciliar casamento, maternidade e uma carreira. E os motivos que as levam a tal decisão são variados, dependendo da realidade e da experiência de vida de cada mulher: não ter ao lado um homem que considere o ideal par ser pai esta entre as principais razões para adiar a gravidez.

A questão financeira é outro quesito que influencia algumas mulheres a desistirem do projeto de ser mãe, pois consideram que uma boa educação demanda uma enorme quantidade de dinheiro. O "não à gravidez" pode também ter como causa o medo da deformação física, de não ser uma boa mãe, de ser abandonado pelo companheiro além do medo que o filho vivencie experiências ruins e sofrimentos semelhantes aos que ela própria passou.

Para algumas ainda, um filho representa uma grande responsabilidade por um período de muitos anos e uma pausa no desenvolvimento profissional.

Assim, se você estiver nessa indecisão, pense bem! Ao longo dos anos, as circunstancias podem mudar e a decisão tomada anteriormente pode, consequentemente, transformar-se.

À medida que a tendência do ¨não à maternidade¨ aumenta crescem também a forma e a frequência com a qual o tema é abordado. Atualmente fala-se mais e com menos constrangimentos. Aproveite essa abertura para avaliar se a decisão é preponderantemente sua ou se está sob a influência de sentimentos indesejáveis ou da situação em que você se encontra. Não pense somente no agora, leve em conta que seu envelhecimento será sem filhos e sem netos. Como será? Informe-se a respeito e especule de forma realista sobre como será a sua vida sem eles e também as possibilidades de ainda ser mãe alguns ou muitos anos mais tarde. Seja qual for a sua decisão, quanto mais segura e informada estiver, sempre será melhor!

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