sábado, 11 de agosto de 2012

O QUE SERIA DE NÓS SEM O AMOR ?!

REVISTA UMA



O amor é um sentimento universal, aparentemente simples e, ao mesmo tempo,bastante complexo, tanto na maneira de entendê-lo quanto na forma de expressá-lo.

 Para a escola inglesa contemporânea de psicanálise, a criança, já logo após o nascimento,busca o olhar da mãe e, por meio desse encontro, estabelece uma relação intensa. E, acredite, o amadurecimento psíquico saudável do bebê vai depender muito da qualidade dessa relação. Para isso acontecer, exige-se por parte da mãe uma boa capacidade de empatia, ou seja, que ela consiga compreender, decodificar, espelhar e confirmar a necessidade de seu filho a cada instante. Porém, é claro, isso acontecerá sob a influência do colorido da afetividade da própria mãe. Essa constante dinâmica e a qualidade dessa relaçao são de extrema importância na formação dos alicerces do amadurecimento emocional e da vida afetiva da criança. Sendo assim, tanto no caso da menina quanto do menino, o primeiro “objeto” de amor, que é a pessoa que supre o que a criança necessita naquele determinado momento, é a mulher.

 Essa relação pode também se estabelecer com um substituto da figura materna, mas o importante é que a qualidade dessa relação seja, para a criança, suficientemente boa e satisfatória. Além disso, a condição biológica da mulher de gestar, parir e amamentar somada à cultura faz com que ela tenha um comportamento mais voltado para o cuidado com o próximo e, consequentemente, maior capacidade de entendimento e de doação. Com isso, o amor se torna um sentimento de grande importância na vida de uma mulher, não apenas o amor “homem-mulher”, mas o amor ao próximo como um todo.

 O espaço para a prática da doação e expressão do amor ao próximo tem se mostrado mais reduzido à medida que a demanda da vida atual incentiva o individualismo. O que tem acontecido é que essas mulheres descrevem um sentimento de inutilidade que nem sempre é percebido por elas, já que estão ocupadas com questões mais práticas. Então, o que acontece com essa capacidade de doação quando não se tem a oportunidade de atender a esse sentimento? Muitas vezes, doenças psicossomáticas e depressão são recorrentes nesses casos.

Ah, e cuidado! Estamos falando de uma doação equilibrada, aquela que proporciona e devolve uma forma de bem-estar, sempre.




Portanto dar e receber amor na dose certa é indicado para uma boa saúde física e, claro, psíquica. Pense nisso!

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